O Figueirense tomou o gol no início de partida, aos quatro minutos. Tinha um longo tempo pela frente para buscar ao menos o empate. Mas em nenhum momento passou perto disso. Faltou criatividade e colocar a bola no chão e jogar. O time fez um péssimo primeiro tempo, dando espaços entre as linhas e sem ter nenhuma articulação. Entrou o que é o calcanhar de Aquiles dos times de Hemerson Maria, que teve que ir pro ataque e se expor. Ainda na primeira etapa os dois zagueiros estavam pendurados com cartões amarelos. Tudo em função da necessidade da equipe de sair da sua zona de conforto, que é a organização defensiva.

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O segundo tempo foi de um Figueirense com posse de bola, mas sem jogo. Na verdade, em contra-ataques, o Luverdense esteve mais próximo de marcar o segundo e definir, o que não ocorreu por muito pouco. O jogo mostra os limites de um time que vinha até aqui muito bem, mas que estava além da sua realidade.

O Figueirense é um time que gosta de surpreender, mas não sabe reagir quando é surpreendido. E também não sabe jogar como dono da bola. A eliminação na segunda fase da Copa do Brasil é um golpe pesado – esportivo e financeiro. É preciso agora perceber como o time vai sentir este golpe.