Após a derrota para o Operário, o técnico Eduardo Baptista foi muito claro com a direção e o torcedor do Criciúma. Depois de tirar o Tigre da situação desconfortável de estar na zona de rebaixamento e de estar brigando contra uma queda para a Série C, Baptista foi duro e realista na entrevista coletiva depois do jogo.
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Eduardo Baptista, o novo dono de Criciúma
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“Se a gente quer algo mais, a gente precisa reforçar! Eu vejo todo mundo falando de acesso, de tudo… se a gente quer brigar pelo acesso, a gente tem que competir com as equipes grandes. Tem que competir com o Novorizontino, que investiu pesado, com o Goiás, que investiu pesado, com o Atlético-GO, com o Remo… a gente tem que entender o que o Criciúma quer na realidade. Lá na frente na hora decisiva, eu entendo parte financeira e se o clube falar pra mim ‘nós só podemos ir com isso’ nós vamos com isso e nós vamos brigar com unhas e dentes até o final. Mas se almejam o acesso, a gente precisa de reforços.”
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Era o momento de falar exatamente isso. E Eduardo Baptista foi preciso e tem o respaldo do trabalho realizado até aqui para cobrar o que está cobrando. Era uma partida em que o Criciúma tinha três desfalques importantes – Benevenuto, Diego Gonçalves e Gui Lobo – e o time não teve de onde tirar para superar as ausências e o adversário, e assim dar sequência aos resultados positivos para abrir o returno com uma vitória – como fechou o turno.
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Nem mesmo rodar o grupo foi possível, com um jogo perto do outro. O Tigre tinha jogado na terça-feira contra o Cuiabá e não teve muito tempo de recuperação, treino e preparação para o desafio de sexta frente ao Operário. Com tudo isso, Eduardo Baptista sentiu as limitações do Criciúma, mesmo percebendo a empolgação do torcedor pelos resultados e a arrancada de final de turno.
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Baptista está certo e foi preciso no recado e no momento de dar este recado. A palavra agora está com a direção do Criciúma. Se quiser realmente subir, é preciso reforçar, contratar jogadores que possam agregar ao grupo e até desequilibrar jogos. O que foi feito até aqui é mérito de Eduardo Baptista, que tirou o Criciúma de uma condição muito ruim para colocar no trilho. O passo adiante vem do clube. É preciso decidir o que o Criciúma quer.