A presença do lateral Edilson já fez toda a diferença para o Avaí no jogo complicado, a vitória de virada sobre o Paraná na Ressacada. As jogadas saiam pela direita, com o lateral sendo praticamente o meia pelo lado do campo. O meia que o Avaí não tinha pelo centro do gramado.
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O Avaí não foi melhor que o Paraná. O time de Curitiba foi melhor. Mas o resultado foi muito importante. O Leão, é verdade, esteve mais organizado que na partida passada contra o Náutico. Mas ainda está distante de um equilíbrio defensivo e de uma boa produção ofensiva.
A bola parada, com Edílson, era a principal jogada/arma do Avaí. Foi assim que surgiu o gol da virada.
O primeiro gol foi um chutaço de Rômulo, numa das poucas iniciativas individuais dos homens de frente. Na realidade foi o único chute do Avaí com endereço certo durante todo o jogo.
O mérito do Avaí esteva na luta e na força para virar o placar e buscar o resultado que precisava. Ainda tem muito a ajustar na defesa, que deu espaços e Frigeri acabou sendo nome importante. E principalmente o meio pra frente, em que ainda não há ajustes e mecanismos para trabalhar a bola e envolver os adversários.
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