O Figueirense não teve a menor chance diante do Atlético-GO. O vice-líder do campeonato mostrou o seu futebol leve e rápido, enquanto o Figueirense não teve acerto no posicionamento e na marcação. Como disse o capitão Zé Antônio, na saída para o intervalo de jogo, o time tinha uma proposta fechar forte atrás e explorar a velocidade do lado do campo. O camisa cinco errou na saída de bola primeiro gol do Atlético e com a frase “não fizemos nem uma coisa nem outra” ele resumiu bem o que ocorreu em campo. O sistema com três zagueiros não funcionou.
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Os alas eram peças nulas. Robertinho e Patrick não marcavam, nem apoiavam. O técnico Márcio Coelho mudou logo depois do primeiro gol, empurrando Patrick para o meio, e mexendo o time para uma defesa de linha de quatro. Melhorou um pouco a marcação, mesmo assim o Atlético seguiu melhor e dominando o jogo. O estrago maior já estava feito. O segundo tempo foi diferente, com o Figueirense tentando pressionar e criar.
Teve até um gol anulado, em que me pareceu mesma linha de Yuri Mamute, mas, na realidade, foi o Atlético que teve, em contra-ataques muito rápidos, os melhores lances pra marcar. O jogo escancara as dificuldades do Figueirense no momento que atravessa na Série B. O técnico Márcio Coelho errou nas escolhas e as correções vieram quando o jogo já estava resolvido. Mas, atualmente, as opções são poucas para armar um bom time.