Foi uma noite de erros e mais erros do Avaí na Ressacada. Como o erro infantil do zagueiro Felipe Silva, aos dois minutos de jogo, que foi expulso corretamente depois de uma entrada forte, por cima da bola no tornozelo de Bruno Nazário. Como o erro de Ygor Vinhas, que falhou e soltou uma bola fácil para o primeiro gol da Chapecoense, de Alisson Farias, aos sete minutos.

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E a noite terminou mesmo para o Avaí quando o time tentava uma reação aos 49 do segundo tempo, no 2 x 1 pra Chape, e Roberto dá um passe errado oferecendo o contra-ataque e o terceiro gol adversário. Ali o pacote de erros se desenhou e a derrota estava consolidada. 

Para a Chape a noite foi perfeita. O time de Argel Fuchs foi perfeito ao saber aproveitar as circunstâncias da partida. A Chape nem precisou fazer muita força pra vencer. Soube estar organizada o tempo inteiro, marcou bem, deixou a responsabilidade para o Avaí errar, e aproveitou com espaço a qualidade dos seus homens de frente.

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A vitória é muito importante pra chape e tira um pouco da pressão e da cobrança em cima do técnico Argel e do grupo pelos resultados ruins na largada da Série B. 

Para o Avaí, coloca ainda mais pressão em tudo que já é tensão atualmente na Ressacada. Agora a bola está com a diretoria, que precisa colocar fim à improvisação e contratar de uma vez o técnico que vai comandar o time para a sequência da competição nacional. 

Fora de campo, o Avaí acertou

A decisão de tirar o zagueiro Didi do jogo foi acerto da diretoria do Avaí. O jogador está citado nas investigações do Ministério Público de Goiás. Esportivamente o Avaí pode até ter perdido, com a ausência do seu titular da zaga. Lipe foi expulso e Roberto errou no terceiro gol. Mas moralmente e eticamente o Avaí fez o certo ao sacar o atleta do jogo. Em primeiro lugar, preservar a instituição. Em segundo lugar, preservar o próprio atleta.