Perder para o lanterna da Série B, dentro de casa, na abertura do returno, é um choque de realidade para o Figueirense. Coloca o time numa outra corrida dentro da competição: a corrida contra o rebaixamento à Série C – mais uma vez, como ocorreu em 2017. Era um jogo para tentar, como disse Vinicius Eutrópio, uma retomada no campeonato. Valia muito. E, apesar da derrota ter vindo num gol muito irregular do Guarani, o Figueirense mostrou pouco futebol. O segundo tempo foi de domínio da posse de bola e nenhuma criatividade. O time estava travado, não criou nenhuma oportunidade para empatar, e cansou de novo no final.

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A pressão aumentou. Chegou forte no final do jogo com a manifestação da torcida contra o capitão Zé Antônio, com vaias sempre que ele pegava na bola. A tensão tende a aumentar e a semana sem jogos, somente com treinos, chega em boa hora. Essa parada pode fazer o time entender a luta que vai ter pela frente. Por enquanto, o Figueirense ainda não conseguiu voltar a um nível competitivo.

Eutrópio tem que fazer a transição

Escrevi no fim de semana
sobre as ideias de Vinícius Eutrópio achando que já iriam aparecer neste último jogo. O treinador, como explicou na coletiva, preferiu manter o que vinha jogando, até pelo pouco tempo de trabalho. É verdade, também, os desfalques da defesa complicavam o treinador. Pensar em fazer um time com mais mudanças do meio pra frente poderia ser ainda mais difícil.

Só que não dá mais pra esperar. É hora de criar novidades para a equipe. Everton Santos e Yuri Mamute são os maiores candidatos a entrarem. Andrigo foi bem na partida e é outro que pode permanecer. O que não pode mais esperar são mudanças que têm que ser feitas para trazer vida nova à equipe. Já na próxima partida, que chega com cara de decisão, contra o São Bento, mais um adversário direto.

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