O Figueirense fez um primeiro tempo ruim nos Aflitos, na derrota para o Náutico. Mas cresceu no segundo tempo e até estava merecendo marcar quando tomou o gol, que deu a vitória à equipe pernambucana.
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Só que erros que são recorrentes acabaram minando o jogo do time do técnico Elano. O ataque não existiu mais uma vez na primeira etapa, com apenas uma única finalização e sem levar nenhum perigo ao adversário. É algo que se repete rodada a rodada.
Os laterais têm claros problemas de marcação e não têm suporte dos homens da segunda linha. Foi o que ocorreu no gol do Náutico. O lateral Sanchez está totalmente vendido, desprotegido na jogada, e ainda oferece ao atacante a chance do drible para chegar à linha de fundo.
O meio de campo foi pouco criativo, apesar do time ter finalizado mais na segunda etapa. Gabriel Lima, que entrou bem, acabou perdendo a chance mais clara, ainda no 0 x 0.
De positivo, as mexidas do técnico Elano, no intervalo. Deram mais energia, mais força ao time e mais agressividade. Individualmente, o meia Matheus Neris foi um bom destaque. Entrou muito bem na equipe titular e deve seguir – mostrou força na marcação, qualidade no passe e na leitura de jogo.
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No final das contas, o Figueirense perdeu porque segue sendo um time frágil. Que produz muito pouco no ataque e que tem problemas na defesa.
A necessidade de contratações é urgente. A simples troca de treinador, que já foi efetuada, não vai produzir o que a equipe precisa. Está mais claro a cada jogo.