A derrota para o Operário-PR na bertura da Série B foi um retrado do Figueirense atual, muito pressionado. 

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O jogo teve duas histórias completamente diferentes. Uma foi a do primeiro tempo, com um Figueirense equilibrado em campo, tendo poucas chances, mas também sem dar muitos espaços ao Operário-PR.

A segunda história foi a do segundo tempo. Um desastre a partir do segundo gol do Operário-PR. O time desmoronou em campo, se desorganizando completamente. Tomou o segundo, logo após veio o terceiro, e Sidão passou a salvar milagrosamente outros lances evitando uma goleada.

Aquele time organizado do primeiro tempo foi para o espaço, uma mostra que as pressões e as instabilidades estão fazendo diferença.

O técnico Márcio Coelho admitiu após a partida que o time está sem confiança em campo. O que reforça a necessidade de uma intervenção mais forte dele. Confiança não se ganha somente com conversa. É preciso dar uma consistência maior ao sistema defensivo a partir de agora. As derrotas já pesam muito.

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Outra questão fundamental e que ficou muito clara é necessidade de contratações para reforçar o time e o grupo de jogadores. Com o grupo atual em termos de qualidade e quantidade, o Figueirense vai ter problemas na competição.

O jogo de estreia assustou demais o torcedor alvinegro, que já não aguenta mais as frustrações deixadas pelos últimos dois anos.