A realidade é que o técnico Claudinei Oliveira não era o treinador de preferência, da escolha, ou da convicção desta nova diretoria do Avaí. Era o caminho mais fácil num cenário em que havia um treinador com conquistas em campo em 2021, em uma transição administrativa difícil e recheada de problemas imediatos pra resolver.
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Por ações e por informações de bastidores posso afirmar que Claudinei Oliveira passava longe da unanimidade e da convicção da direção avaiana. Havia muita pressão interna contra a permanência do treinador. Pressão que aumentou com a falta de resultados neste início de Estadual 2022.
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Claudinei Oliveira também não se ajudou. O time em campo se apresentou muito mal em cinco partidas do Estadual e na final da Recopa. Ninguém faz futebol de excelência em um mês. Mas o Avaí estava muito aquém do que pode, mesmo neste tempo curto.
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A permanência de Claudinei na virada do ano era o caminho indicado, por méritos, como escrevi antes. Demitir com um mês é demonstração de total falta de convicção da diretoria e do departamento de futebol.
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Mas a impressão que tenho é que somente agora vai começar a administração Julio Heerdt e William Thomas no futebol do Avaí. O desafio vai ser grande e as cobranças vão aliviar agora, mas vão ser ainda maiores depois. Não há margem de erro, com o primeiro técnico do ano já descartado tão cedo.
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