A informação checada é de novos contratados no Figueirense. Jogadores que, em boa parte, estão vindo do Athlético-PR. Quatro deles, pra ser mais preciso. Todos do time sub-23, que foi muito mal no Brasileiro de Aspirantes, caindo na primeira fase, no mesmo grupo que tinha o próprio Figueirense. Danilo Boza, Walber, Demetryus e Lucas de Andrade. Os outros são o volante Cristian, que vem do América-MG, 23 anos, os experientes Raphael Soares, Everton Santos e Léo Costa, que estavam sem clube. Os jogadores do Athlético-PR estão vindo com salários pagos em função de negociações aberta por percentuais de direitos econômicos de jogadores da base do Figueirense. Estão envolvidos neste pacote os jovens Kelvinho, Davizinho, Luan Patrick e Pierre. Ao mesmo tempo, devem surgir demissões.
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Há uma caça interna aos líderes do movimento grevista. Só que isso pode gerar ainda mais reações contrárias internas à empresa. É certo que os atletas foram surpreendidos ao verem que sete novos contratados já treinavam ontem. Diante do cenário atual, houve um anticlímax e um grau forte de reprovação. Não é nada simples. A ideia da direção da empresa era reformar o grupo de jogadores, tirando os líderes e contratando gente nova. Até que ponto tudo vai ser realidade, ainda há dúvidas.
Apoio nacional
A repercussão nacional do WO é favorável aos jogadores. Jornalistas como Juca Kfouri, Oswaldo Pascoal, Sérgio Xavier, André Rizek e Carlos Eduardo Lino. Entre ex-atletas, nomes igualmente expressivos, como Alex, ex-Internacional, e Alex, ex-Palmeiras, Coritiba e Cruzeiro. A repercussão nacional vai no caminho de entender que o WO do Figueirense pode trazer reflexos e mudanças para o futebol brasileiro. Ao contrário do que se percebe por aqui, numa onda que condena, em parte, os atletas e os aponta como grandes culpados. Na verdade, apontar os atletas como únicos ou grandes culpados é minimizar o fato e brincar com a inteligência dos torcedores, que acompanham o caos que levou o clube a esta situação.