A grande surpresa foi a queda de Silas, no Tubarão, em seis rodadas. Era o que mais tinha chances de dar certo. Dentro de campo o time não apresentou quase nada. E tinha mais a apresentar. O Tubarão sempre foi, dos pequenos, o mais cotado para ir bem. Agora precisa recuperar espaço. O que ouvi foi que Silas teve autonomia demais, que o clube acreditou demais nele e nas soluções que ele tinha, soltando as rédeas. Não é saudável. Em nenhum lugar e com nenhum profissional. Ainda mais num clube empresa, que tem dono. Quanto a Mabília, avalio que fez o que cabia a ele, num time que tem pouco a dar. Abel Ribeiro vai sofrer também, mas deve tentar fazer mais simples, com muito mais marcação. O Metropolitano marcou apenas duas vezes, mas deve mesmo procurar, em primeiro lugar, não tomar gols. O diferente seria manter técnicos. Trocar treinador é mais do mesmo. É uma cultura enraizada em dirigentes, na imprensa esportiva e nos torcedores. Só que apenas um vai ser campeão e cada time tem sua realidade. Encarar estas diferentes realidades e assumir o real papel na competição é sempre mais complicado.

Continua depois da publicidade