Há méritos dos dois lados, do Criciúma e do técnico Claudio Tencati. A marca de dois anos à frente do Tigre é expressiva para o futebol catarinense e brasileiro. No mesmo período o Avaí teve Barroca duas vezes, Morínigo, Alex, Lisca, Marquinhos, Fabrício Bento e Claudinei Oliveira. A Chapecoense teve Claudinei Oliveira, Gilmar Dal Pozzo duas vezes, Argel, Pivetti, Marcelo Cabo, Gilson Kleina, Bolivar, Felipe Conceição, Endres e Pintado. 

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O Criciúma teve méritos de segurar quando a cobrança chegou, como agora acontece. Claudio Tencati tem o mérito de fazer um bom trabalho, sem muitas oscilações e com conquistas. Trabalho que teve acessos na Série C e no Catarinense e que teve o título Estadual depois de 10 anos de jejum. E é com Tencati que o Criciúma tem que ir até o final na B este ano. Mesmo que alguns imaginem que a troca de treinador possa ser mágica e trazer por si só o acesso à Série A. 

O empréstimo da discórdia no Figueirense

A solução proposta pela direção da SAF Figueirense aos seus funcionários, comissão técnica e jogadores repercutiu bastante durante a semana. Foi na verdade uma transferência de responsabilidades, já que é o empregador que tem que fazer a gestão correta para ter receitas que sirvam para empregar e pagar quem empregou. 

Com atrasados novamente, Figueirense sugere internamente “solução” inusitada 

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Jamais deve ser o trabalhador que tem que correr para obter seu ganho. Ele tem que trabalhar. É a sua parte no “acordo” entre as partes. Para surpresa geral – o que talvez represente o aperto financeiro dos profissionais – segundo informações repassadas pela assessoria do clube, a proposta estava tendo boa adesão entre os atletas. 

Nova reviravolta! Figueirense tem importante vitória na luta para reativar Recuperação Extrajudicial

A Copa do Mundo “mochilão”

Uma Copa, seis países, três continentes. A Fifa acaba de “inovar” ao definir que o Copa do Mundo de 2030 vai ser através do mundo. Se a competição já vem sendo discutida ultimamente por algumas eliminatórias que atrapalham o calendário, como as partidas da América do Sul e da Europa, imaginem a discussão aumentar ainda mais com a loucura que pode ser uma competição de 48 times, viajando entre seis países, três continentes, com deslocamentos, hospedagem, infraestrutura pra treinos, fuso horário… numa Copa que sai da América do Sul, vai pra Europa e chega na África. Haja mochila e haja paciência, além de politicagem e média. 

A Copa do Mundo “mochilão” é loucura que deixa o futebol em segundo plano

Diniz é a Seleção na final da Libertadores

Técnico atual da Seleção Brasileira, Fernando Diniz ganhou uns pontinhos na conta positiva para seguir como técnico na CBF. A virada sobre o Internacional, e a classificação do Fluminense para a decisão do principal torneio de clubes da América do Sul representam muito neste sentido na avaliação geral.

O que explica a ausência de nossos craques na Lista “The Best”, da Fifa

É Fernando Diniz contra os críticos da saidinha, contra os que acham que ele sempre perde no final da história, e é Diniz contra a invasão dos técnicos estrangeiros no país. Aliás, na semifinal do Beira-rio, o técnico despachou um argentino que estava com do outro lado, com o adversário.

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Na verdade, tudo isso entra num pacote de grandes bobagens. Fernando Diniz é o técnico da Seleção Brasileira porque teve qualidade no trabalho para chegar ao posto. E tem qualidade pra ficar por lá para o ciclo da Copa do Mundo. O meu treinador seria Dorival Júnior, mas reconheço que Diniz tem méritos para estar lá. O resto é conversa de bar e de grupo de zap.