As demissões deste início de semana de Doriva, no Criciúma, e Zé Teodoro, no Joinville, cumprem roteiros de dois times tradicionais, vencedores no futebol do Estado, mas que perderam, com o passar dos anos, a capacidade de fazer bem o futebol. Sim, Criciúma e Joinville há algum tempo estão perdidos. O Criciúma tem passados os anos dando uma impressão de que vai fazer algo. Mas é só impressão. E pelo visto, 2019 pode ir pelo mesmo caminho. O projeto da temporada com Doriva durou apenas 13 jogos — 11 pelo Catarinense. É quase nada. No Joinville é um cenário muito pior. Com as quedas recentes, o JEC se perdeu com a saída do ex-presidente Nereu Martinelli. De lá pra cá, nada mais funcionou. O Criciúma ainda é uma equipe que poderia render mais e brigar por uma vaga nas semifinais. Mas o Joinville está fraco, frágil e, mesmo com novo treinador, dificilmente pode ainda brigar por algo.
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Bola da vez
A bola da vez, tanto para Criciúma como para Joinville é Waguinho Dias. Não estou afirmando que tenho informações que algum dos dois clubes procurou o técnico do Marcílio Dias. Nada disso. Se tivesse essa informação traria de forma muito clara. O que escrevo é que o técnico vem fazendo um bom trabalho e que, naturalmente, aparece como uma opção clara neste momento para dois grandes do futebol do Estado. E que ele vai ficar numa encruzilhada se receber uma proposta, entre terminar o campeonato espetacular que faz com o time de Itajaí ou aceitar um desafio em um dos grandes do Estado. Principalmente se a proposta for do Criciúma, que tem uma Série B pela frente. O que não dá é virar as costas para a qualidade do trabalho de Waguinho, que apareceu já no Inter de Lages, se confirmou no Tubarão e se repete no Marinheiro.