O ponto forte do adversário da Seleção Brasileira nas quartas de final da Copa do Mundo, a Croácia, é a qualidade do seu meio de campo. Com Modric, Brozovic e Kovacic no meio, a Croácia não é um time que se fecha, esperando o contra-ataque, e também não é um time que pressiona alto intensamente. É uma equipe que gosta de ter a bola e ditar o ritmo do jogo.

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Essa vai ser a arma dos croatas para encarar o Brasil e tentar passar para as semifinais do Mundial aqui no Catar. Neste sentido, o trio ainda pode ganhar a companhia de um quarto homem, que neste caso seria Pasalic, meia que joga pela direita e que deixaria o setor ainda mais composto para tirar a bola do Brasil.

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A má notícia para a Croácia é que o Brasil tem jogo para não ter a posse de bola e ainda assim dominar a partida. Não é tão desconfortável para a Seleção Brasileira usar os contra-ataques, com Raphinha e Vini Jr. do lado do campo e Neymar e Richarlison por dentro. Tem jogo!

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Alegria brasileira vai estar em campo contra a Croácia (Foto: divulgação/ Fifa)

O Brasil é um adversário complicado porque tem muita qualidade e variações a oferecer. Pode ser o dono da bola, pode pressionar alto, pode esperar mais, e ainda assim vai ser uma equipe confortável em campo, forte e agressiva.

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A vice-campeã mundial de 2018 está numa fase de transição, com alguns bons remanescentes daquele time, como ala/atacante Perisic, além dos três jogadores do meio de campo, e tem jovens como o ótimo zagueiro Gvardiol, que vem muito bem na Copa. Mas entre os próprios jornalistas croatas com os quais conversei há um consenso de que este time não é tão forte quanto o de quatro anos atrás.

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O Brasil é bastante favorito contra a Croácia. Mas vai ter que jogar em altíssimo nível, porque do outro lado está a Seleção mais qualificada que cruzou o caminho do time brasileiro até agora. Não dá mais pra brincar, ser displicente, e nem cometer erros bobos.

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