A Copa do Brasil começa efetivamente para os catarinenses nesta semana. Tirando o Joinville, que estreou e foi eliminado na semana passada, os outros seis times do Estado fazem a primeira fase a partir de amanhã. Avaí, Brusque, Chapecoense, Criciúma, Figueirense e Tubarão jogam entre quarta e quinta-feira. Muito claramente todos estão de olho na premiação, que realmente é bastante importante. Mas não pode ser só isso. Por mais que a Copa do Brasil tenha mudado e dificultado muito o caminho de quem começa no início do ano, a possibilidade existe. É o injusto “peneirão dos 80” em que somente cinco times vão restar.
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É uma distorção e uma injustiça com estes clubes que começam uma caminhada em fevereiro, mas com chances reduzidas de sucesso. Sim, são reduzidas, porque se 75 times caem fora até o meio do ano, a taxa estatística de sobrevivência é de apenas 6,25%. Mas é preciso lutar para furar essa barreira. E furar outras mais. O desafio é estar entre os cinco que passam do primeiro semestre. Pensando assim, esportivamente, o lado financeiro pode se tornar algo realmente expressivo, com as boladas que a Copa do Brasil paga, fase a fase.
Quem tem mais chances
O Campeonato Catarinense mostra quem tem mais possibilidades na Copa do Brasil. Neste momento, Chapecoense, Avaí e Figueirense têm mais possibilidades. O Estadual não se traduz numa realidade para a temporada inteira. Mas, para este momento, sim. O Joinville mostrou na competição o que vem mostrando no Catarinense: fragilidade. Estes três, que lideram o estadual, têm a obrigação de passar para a segunda fase. Vão ser cobrados por isso. Se caírem na primeira fase, serão decepções. A Copa do Brasil é também uma oportunidade. Para quem não está tão bem, como o Criciúma, de ganhar confiança. Ou para o Tubarão, de recuperação. O que não vai passar em branco é o reflexo da competição nacional no estadual. A partir de agora — já foi assim na última rodada, com times preservando jogadores — uma competição interfere na outra.