Chapecoense, Avaí, Figueirense e Criciúma entram na Copa do Brasil com a cobrança de passar as primeiras fases. Ser eliminado na largada será um desastre para qualquer um deles. E não me refiro à questão financeira. São favoritos, jogam fora de casa e com vantagem do empate, e têm que passar de fase. Mesmo que haja adversários mais complicados, como o Boavista e o São José-RS, para Figueirense e Chapecoense. Mesmo que a viagem seja muito mais desgastante, como foram as de Avaí e Criciúma.

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É preciso ser grande como eles são reconhecidos por seus adversários iniciais. Se a classificação vier, como é o mais natural, os times ganham em confiança e fôlego, e segue a vida para jogadores e treinadores. Agora, se houver uma eliminação, a cobrança e o peso podem ser muito duros.

Caráter decisivo e eliminatório

O que muda das partidas que foram disputadas por todos até aqui é o caráter da disputa. Os times têm que entrar com espírito de decisão. Qualquer bobeira pode significar a eliminação. Concentração máxima e muito mais intensidade durante os 90 minutos de partida. É muito diferente de encarar uma rodada regular de uma fase de classificação de Campeonato Catarinense. Quem entender isso estará mais próximo da classificação.

Franco-atiradores

Brusque e Tubarão vivem o papel inverso. Não têm a cobrança da classificação. É claro que o time do Sul do Estado vive já um ambiente de cobrança pelos resultados ruins do Estadual. Mas na Copa do Brasil o que vier é lucro. Só que o adversário mais complicado é o do Brusque. O Atlético-GO é um oponente forte.

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