Neymar teve uma noite especial na segunda rodada da Copa América, no jogo da Seleção Brasileira contra o Peru.

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O camisa 10 fez de tudo. Fez o que se espera dele como a grande referência técnica da atual geração. Comandou o time, chamando o jogo, armando, driblando, chutando e fazendo gol. Deixou companheiros na cara do gol com passes mágicos de quem tem uma capacidade muito acima da média.

Foi econômico somente nas firulas, que normalmente vêm junto do pacote “o pai tá on”.

E há uma diferença significativa no atual jogo da Seleção. Durante muito tempo – já escrevi algumas vezes – a Seleção jogou o tão falado “Neymar-bol”, que é quando o time está desorganizado e joga a bola no Neymar pra que ele resolva sozinho. Como acontece na pelada. Ocorria bastante quando Dunga estava no comando da Seleção, mas ocorre também porque Neymar quer sempre a bola e acha que pode ou deve resolver tudo.

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Já há algum tempo, Tite tirou Neymar da ponta esquerda. Ele joga, com liberdade, mas por dentro. E normalmente é o cara da criatividade, como seria mesmo. Mas está cumprindo o papel que cabe a ele, sem menos, nem mais. Está jogando futebol, de forma mais coletiva e pensada.

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A atuação contra o Peru não é referência pela força, ou justamente pela fragilidade, do adversário. Ela é referência porque Neymar fez o que se espera dele. É esse o camisa 10 que a Seleção precisa e quer ter. Qualquer time no mundo gostaria de ter Neymar assim.

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