A Seleção Brasileira está nas semifinais da Copa América. Mas desta vez não foi um jogo vistoso. Foi um teste de resistência diante do Chile. Com a correta expulsão de Gabriel Jesus, o time teve que se empenhar tática e fisicamente para segurar uma vitória magrinha de 1 x 0 praticamente durante todo o segundo tempo.
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Valeu o teste. Em jogos eliminatórios e contra seleções qualificadas, como é Chile, jogar com um a manos pode custar a vaga. É só comparar com o que vem ocorrendo na Euro – Holanda, Suíça e Suécia acabaram eliminadas depois de expulsões nas partidas eliminatórias.
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O Brasil sobreviveu ao Chile de Vidal, Vargas e Aránguiz. Com aplicação nas linhas de marcação e uma válvula de escape sensacional chamada Neymar, que soube tocar terror na defesa adversária nos contra-ataques. O Brasil esteve mais próximo de marcar o segundo nas escapadas de Neymar do que o Chile de empatar, mesmo com mais posse de bola.
Gabriel Jesus e Lucas Paquetá

Gabriel Jesus é um jogador esforçado. Muita força e velocidade, mas falta a ele mais qualidade pra jogar como titular da Seleção. Aliás, parece que o atleta do City de Guardiola não se desenvolveu com o passar dos anos. Pelo contrário, quando mais jovem parecia mais promissor. A expulsão infantil dele mostra muito. Pra jogar como titular da Seleção tem que ter muito mais do que força e velocidade.
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Já Lucas Paquetá começa a mostrar maturidade. Quando saiu do Brasil era talento, mas muito pouco desenvolvido na questão tática. Vem surpreendendo nas partidas recentes, com inteligência e amadurecimento naquilo que é a diferença básica entre jogar bola e jogar futebol. A camisa da Seleção não pesa pra ele.