O empate em Xanxerê aumenta o favoritismo do Avaí em relação à Chapecoense na decisão deste sábado. Afinal, o empate dá o título ao time da capital catarinense, que vai jogar na sua casa, a Ressacada, que deve estar lotada. Em campo, as equipes vão ter a obrigação de um desempenho melhor do que o apresentado na primeira partida. O gramado permite e as torcidas exigem.
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A semana foi de muita conversa extracampo e discussões. Favoritismos, arbitragem, reclamações, pressões, mistérios… o que vão trazer como surpresa para a decisão os técnicos Enderson Moreira, do Avaí, e Gilmar Dal Pozzo, da Chapecoense? O primeiro jogo foi muito movimentado e muito disputado. O empate em 2 x 2 deixou tudo aberto, mas com a vantagem para o Avaí.
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Isso faz com que Dal Pozzo tenha que lançar a primeira grande cartada. À Chapecoense só resta uma possibilidade, que é vencer a partida dentro da Ressacada, com 16 mil avaianos gritando do lado azul. Mas Gilmar não tem muito o que criar com o time que veio até esta decisão. A espera por Maílton é muito justificada. Ele é muito importante no lado direito do time. O que pode mudar na Chapecoense é a postura da equipe, que vai precisar ser muito agressiva desde o começo.
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Diferentemente de Dal Pozzo, na Chapecoense, Enderson Moreira tem mais alternativas de grupo no Avaí. Pode preencher mais o meio de campo, como fez em Xanxerê, com Barreto na escalação. Pode colocar mais força, com Hygor no ataque, ou mais dribles e velocidade, com Thayllon na ponta. Moreira pode até remontar a tal linha de cinco defensiva, usando a vantagem que tem. O Avaí tem o empate e a vitória para ser campeão, mas não pode negligenciar o que deve ser o desejo da torcida, de um time forte e se impondo na Ressacada para buscar o título.