Nos bastidores, a Comissão de Arbitragem da CBF debateu o lance reclamado pelo Avaí de penalidade não marcada contra o Brusque, no último domingo. Foi aos 25 minutos do primeiro tempo. Um disputa pelo alto entre o meia Lourenço, do Avaí, e o zagueiro Claudinho, do Brusque.
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Houve alguma dúvida e debates preliminares por uma análise inicial das imagens do jogo. As opiniões estavam divididas. O ângulo da primeira imagem, mais aberta, gera mesmo alguma dúvida – se o toque foi na mão/braço do zagueiro Claudinho ou se foi de cabeça de Lourenço.

Outra questão que dificultou a análise foi a reação de Lourenço, que cai no chão pedindo escanteio, em vez de reclamar a penalidade.
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Mas com imagens em três ângulos diferentes, aproximadas em câmera lenta, o veredito foi mesmo de “pênalti não marcado” e erro grave do árbitro paranaense Lucas Paulo Torezin.
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Entendo a análise criteriosa e detalhista da Comissão, que tem que fazer essa discussão de forma muito séria, criteriosa e correta. Mas o que vejo é um toque realmente escandaloso. Um erro grave, numa partida equilibrada e que estava em 0 x 0 naquele momento. Em campo, alguém da equipe de arbitragem teria que ter visto – ou o árbitro, ou o assistente 1, ou até o quatro árbitro.

Aliás, a Comissão também avaliou que Torezin estava muito distante do lance. Deveria estar mais próximo.
Outra questionamento precisa ser feito de forma mais efetiva, até veemente: a ausência do VAR na Série B. Esse é um lance em que o VAR seria muito útil, corrigindo um erro grave.
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