Foi pouco o ponto somado no Paraná. Um pontinho conquistado quase no final, com o gol de Getúlio, que empatou o jogo contra o Operário-PR. Parecia que não viria e que seria mais uma derrota de um time que se esforçou em campo, que esteve mais organizado, mas que é inseguro e comete muitos erros.

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Os erros já começavam pela escalação. As saídas de Alan Costa e Pedro Castro do time titular eram equívocos. A improvisação de Rafael Pereira como volante também. O jogo mostrou na prática. Rafael Pereira estava perdido no meio – completamente. O gol que o Avaí tomou foi de bola aérea, que nem de longe é ponto forte dos zagueiros Alemão e Betão, a dupla titular desta quinta. Alan Costa e Airton têm a bola aérea forte. Geninho tentou explicar as escolhas na coletiva pós-jogo, mas não convenceu nos argumentos.

Em campo o time esteve mais organizado do que na partida passada. Teve apenas uma instabilidade grande logo após tomar o gol. Poderia ter perdido o jogo ali. Esteve próximo de tomar o segundo gol. Frigeri salvou na falha de Betão. Mas é um time inseguro e que erra bastante por isso.

Mas o ponto de destaque foi a ofensividade da equipe. O Avaí não jogou fechado como na grande maioria das partidas. Foi pro jogo, dividiu a posse de bola com o Operário (50%-50%) e finalizou bastante. Foram 17 finalizações contra 18 do time paranaense. O ataque não esteve inspirado. Aliás, Rodrigão está fora de forma e sem tempo de bola/ritmo de jogo.

O Avaí precisava vencer. Quase perdeu. Arrancou um empate no final, mas o pontinho é pouco para as ambições de acesso do Leão. A campanha é de um time que não sai do lugar na tabela. Está mais do que na hora de vencer e vencer.

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