O alívio só veio aos 43 minutos do segundo tempo, com o gol de Renato. Foi uma tarde de Ressacada cheia e muito suspense e tensão. Um jogo duríssimo contra um Sampaio Corrêa que dividia todas, jogava nos erros de um Avaí que precisava se expor e correr riscos.
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A vitória de virada por 2 x 1 veio na garra, na luta, no coração, no futebol e, fundamentalmente, com o apoio que vinha da arquibancada, o empurrão do torcedor que sempre faz aquela diferença.
Foi um jogo tenso. Muitos erros do Avaí. O Sampaio Corrêa explorava os contra-ataques nestes erros. E era mais perigoso. Quando o Avaí começava a achar os caminhos e dominar o jogo, veio o gol do Sampaio Corrêa, no final da primeira etapa. Foi um erro de passe no ataque que acabou estourando na defesa.
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O segundo tempo foi todo do Avaí, mas sem muita inspiração. Era mais na pressão. E na Pressão saiu o pênalti. A esperança parecia acabar quando Edílson perdeu a cobrança. Mas a invasão dupla fez o VAR mandar voltar a penalidade. Valdivia cobrou, marcou e fez a Ressacada explodir em pressão total e um único pedido: queria o gol da virada que daria o acesso.
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Poderia ter saído e teria sido numa grande volta por cima, quando Alemão, que falhou no primeiro tempo, colocou a bola no travessão. Um ensaio para o que viria depois. Em mais um escanteio Renato fez o gol pra sempre. O gol do acesso, que só veio em cima da hora, mas fez a torcida explodir em festa geral.
Não havia sido a melhor partida, não havia sido o roteiro perfeito, mas era justo, era correto que o Avaí virasse o jogo para conquistar a vaga na Série A.
Foi um time merecedor em 90 minutos, como foi merecedor pela temporada. O Avaí está na Série A. Depois de muita tensão e suspense, o time, mesmo com todas as dificuldades do ano, cumpriu a sua principal missão, que era devolver o Avaí à elite do futebol brasileiro.