O contrato da Liga Forte Futebol deve ser assinado nesta sexta-feira. Pelo menos essa é a expectativa do presidente do Avaí, Julio Heerdt, um dos interlocutores dos clubes do estado nas negociações da Liga.
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Faltavam alguns trâmites burocráticos em relação ao contrato com os investidores Life Capital Partners e Serengeti Asset Management, parceiros da LFF, e vencer etapas junto ao CADE, Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
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Se a assinatura se confirmar, o dinheiro começa a entrar para os 26 clubes integrantes da Liga no início de outubro, entre eles cinco catarinenses: Avaí, Brusque, Chapecoense, Criciúma e Figueirense. O prazo final dos pagamentos é final de outubro.
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A divisão dos valores segue a hierarquia atual do futebol brasileiro e leva também em consideração o número de participações dos clubes nas Séries A e B na era dos pontos corridos.
Entre os Catarinenses, Avaí e Chapecoense recebem mais: são R$ 94 milhões
O Criciúma tem direito a uma cota de R$ 62 milhões
O Figueirense vai receber R$ 6 milhões
E o Brusque, R$ 4 milhões
Como os valores serão pagos
Os clubes recebem 50% deste valor no fechamento do contrato. Portanto, agora em 2023, cada clube recebe de imediato a metade da cota.
O restante é dividido em duas parcelas de 25% – a primeira delas será paga em 12 meses e a segunda em 18 meses.
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O Avaí conseguiu aprovação do Conselho Deliberativo para fazer operação financeira e antecipar agora este valor de 50%. Mas se o contrato for mesmo assinado na sexta, é provável que a operação financeira seja desnecessária.