A vitória da Chapecoense sobre o Figueirense foi o resultado de uma equipe estruturada, com alternativas e qualidade, diante de outra que ainda faz muita força pra pode minimamente competir.
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A realidade do Figueirense é muito dura. O time chegou a ter o seu momento na partida deste domingo no Orlando Scarpelli. Foi quando fisicamente esteve melhor que a Chapecoense, no segundo tempo. Mas faltou qualidade pra criar e aproveitar.
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Além disso, as mexidas finais de Jorginho bagunçaram a equipe, abrindo espaços para que a Chape definisse com dois gols depois dos 40 minutos.
Até agora ninguém entendeu o que Jorginho quis deslocando o melhor zagueiro que ele tem, que é Felipe Gregório, para o meio de campo. Ficou com Paulo Ricardo, que é volante, como zagueiro, e Gregório, que é zagueiro, como volante.
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A desorganização da equipe apareceu nos dois gols tomados. Ninguém na marcação de Anselmo Ramon na área no lance do segundo gol, de cabeça, e ninguém na entrada da área em dois chutes seguidos que resultaram no terceiro gol.
A Chapecoense dominou o primeiro tempo, poderia ter feito mais que um gol, caiu fisicamente na segunda etapa, mas, quando precisou do banco, teve alternativas para fazer a vitória. A Chape faz testes, coloca zagueiro de 17 anos – o bom Tiago Coser – pra jogar, e vence com sobras, sem fazer muita força.