A Chapecoense entrou em campo em marcha lenta, preguiçosa e displicente. O Marcílio Dias entrou acelerando, organizado e tentando fazer uma coisa de cada vez. A Chape entrou com time misto e o Marcílio reforçado em relação a domingo passado. Os dois entraram sem pressão, a Chape se sentindo classificada e o Marcílio sentindo que o que viesse era lucro. Mas uma diferença foi fundamental para o placar (0x1) do primeiro tempo: só um time estava com espírito de competição, que era o time do técnico Teco.
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O Marcílio Dias fez um golaço, com bela jogada de Anderson Ligeiro que Nathan Ferreira pegou de primeira. Sem chances para Tiepo.
A Chapecoense teve, no mínimo, quatro chances claras. Chegava e não fazia porque não jogava sério. Era muito enfeite, como a tentativa de toque de letra de Anderson Leite, cara a cara com o goleiro, já no final da primeira etapa.
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A volta para o segundo tempo já teve uma postura mais séria da Chape. Estava mais acelerada e disposta. A vaga era garantida a cada minuto que passava, com bom toque de bola e sem a displicência de antes. No final, foi premiado o atacante Perotti, que é o melhor jogador do Chape no campeonato. Entrou no segundo tempo lutando e querendo jogo. E fez o 14º gol dele no campeonato – artilheiro absoluto.
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A Chape faz a sexta final seguida no Estadual. Uma marca forte e que mostra como vive a sua hegemonia no futebol do estado.
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O Marcílio Dias está de parabéns pela competição que fez. Um time com dificuldades financeiras, que apostou num técnico novo, e que jogou um futebol organizado e com bola no pé, sem retrancas ou chutões ou ainda pancadas. E caiu jogando bola e encarando a Chape dentro de Chapecó.