Foi um jogo bastante amarrado na Arena Condá. A Chapecoense tinha um meio mais marcador na escalação inicial de Umberto Louzer. O Avaí até tinha um pouco mais de trabalho de bola, na projeção dos escolhidos por Geninho.

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Mas quando a bola rolou, a disputa estava fechada no meio e ficava concentrada em tentativas pelas pontas. Principalmente o lado direito da Chapecoense contra o lado esquerdo do Avaí. A Chape levava a melhor, com Ronei e Anderson Leite aparecendo nas costas do lateral Capa, que pouco produzia quando passava para o ataque.

Curiosamente o gol que definiu a partida veio por dentro, com uma bela jogada de Anderson Leite, que deu uma enfiada de bola para Perotti marcar para a Chapecoense. Falhou a defesa avaiana, com Betão fora da linha e sendo vencido por Anderson Leite, e com Ralf permitindo a diagonal nas costas, a movimentação de Perotti. Foi algo raro, mas que definiu a disputa.

O jogo foi equilibrado. E o resultado com placar magrinho foi a expressão da maior eficiência da Chapecoense em defender e também atacar. As melhores chances também foram do Verdão. A vitória foi justa.

O técnico Geninho fez mudanças que não ajudaram o Avaí a abrir a defesa adversária. A alternativa previsível de levantar bola na área, consagrou o zagueiro Luiz Otávio e o goleiro João Ricardo. Alguns jogadores mais criativos, como Adryan e Kelvin, foram deixados no banco. O Avaí precisava justamente desta criatividade para tentar abrir a defesa adversária. Acabou facilitando o trabalho da Chape.

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A única ressalva foi o meia Valdivia, que tentou as únicas jogadas, chutando bastante da entrada da área. Desta vez, não dá pra criticar o camisa 10 do time.