Chape e Argel foi um casamento que não deu certo

Quando Argel Fuchs foi contratado, na reta final do Campeonato Catarinense, era o perfil do que a Chapecoense precisava naquele momento. Com um time apático e que não rendia jogo a jogo com o técnico Bruno Pivetti, a chegada de Argel poderia trazer a energia e a competitividade que a equipe necessitava.

Essa era a tese. Mas na prática nada deu certo. Com um aproveitamento de 33%, muito abaixo do esperado na largada da Série B, o caminho já se desenhava para esse desfecho confirmado logo após a derrota por 1 x 0 para o Sampaio Corrêa, na noite desta segunda-feira, na Arena Condá.

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E dentro de campo o time também não conseguiu jogar um bom futebol. Tirando a vitória de 4 x 1 sobre o Avaí, na Ressacada, a vitória sobre o Londrina e o empate com o Guarani, a Chapecoense não conseguia sequer ser competitiva. O time teve algo melhor em campo quando os principais jogadores tinham grandes atuações, como o meia Bruno Nazário, que vinha se destacando mesmo na campanha ruim. Nazário não esteve em campo nesta segunda.

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A Chape precisa buscar no mercado um treinador que ajuste o time coletivamente e um pouco mais de “consistência” – palavra usada pelo próprio Argel para explicar os resultados ruins.  

Confira o comunicado da Chape, anunciando a demissão do técnico Argel Fuchs:

A Associação Chapecoense de Futebol comunica, de maneira oficial, o desligamento do técnico Argel Fuchs. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (29), após a partida contra o Sampaio Corrêa, em comum acordo entre as partes. 

Além do treinador, os auxiliares Glebson de Lira e Daniel Azambuja também deixam de integrar o quadro de colaboradores da instituição alviverde. 

Pelo período em que prestaram seus serviços à Chapecoense, o clube agradece aos profissionais e deseja sucesso nos projetos futuros.