A disputa pelo poder na CBF promete novos capítulos entre o final deste ano e o início do próximo. Nos bastidores já há uma guerra velada envolvendo decisões do atual presidente Ednaldo Rodrigues, como a desastrosa organização do jogo entre Brasil e Argentina, pelas eliminatórias para a Copa de 2026.

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O vice-presidente da própria CBF, que é presidente da FERJ, Rubens Lopes, havia alertado que o pior poderia acontecer em cartas enviadas ao MP do Rio de Janeiro, à Concessionária do Maracanã e ao Juizado do Torcedor. As cartas ficaram publicas após a confusão antes do duelo Messi x Brasil.

Os boatos de possível queda do atual presidente da CBF vêm até mesmo de gente muito próxima a ele. Articulações não faltam nos corredores da entidade.

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O mais novo capítulo foi a distribuição de dinheiro, como adiantamento das cotas de 2024, para quatro clubes na reta final da Série B. O clube que mais recebeu foi o Vitória, campeão da Série B – R$ 4 milhões. Ednaldo foi presidente da Federação Bahiana de Futebol – o que suscita alguma questão ética neste episódio. A revelação dos adiantamentos foi feita em reportagem dos colegas Martín Fernandez e Raphael Zarko, do site ge.globo.

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A péssima campanha da Seleção no ano, nas Eliminatórias da Copa, a Seleção com dois técnicos interinos – Ramon e Diniz – e a espera interminável por Carlo Ancelotti, que pode virar um grande mico internacional, pesam politicamente contra Ednaldo. Na administração da Seleção praticamente todas as decisões foram equivocadas.

O presidente Ednaldo Rodrigues termina o ano pressionado, pela oposição e pelas próprias decisões desastradas de 2023. Se Ancelotti renovar com o Real Madrid na virada do ano, a CBF vai expor a Seleção a mais uma grande vergonha internacional e Ednaldo corre o risco de ter abreviada sua passagem no comando do futebol brasileiro.