Acabou a primeira fase do Campeonato Catarinense de centenário. Agora é mata-mata. Perdeu, tá fora. Ganhou, segue pra semifinal. As frases mais batidas são “agora começa outro campeonato”, ou “agora é o momento que se separa os meninos dos homens”, ou, como diria um colega jornalista “acabou a brincadeira”.
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Criciúma x Hercílio Luz
O Criciúma, líder de toda a primeira fase, é o maior favorito de todos nas quartas de final. O Hercílio Luz chega como zebra. Em busca do bicampeonato e da 12° taça de campeão catarinense de sua história, o Tigre tem mais time, está jogando mais, e ainda decide em casa – e deve ter Heriberto Hulse lotado nas finais. O Hercílio ficou mais competitivo depois da chegada de Alexandre Lopes, mas correu o risco de não classificar na última rodada. Vai ter que se superar pra aprontar diante do atual campeão.
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Avaí x Joinville
Avaí e Joinville fazem um confronto gigantesco. São 30 títulos estaduais em campo. Mas o momento dos dois clubes é bastante diferente. O Avaí é o favorito. Mesmo que ainda não tenha desempenhado o futebol que se espera, tem muita qualidade pra crescer no mata-mata e passar a eliminatória. Ainda decide na Ressacada, o que é um fator de desequilíbrio. Com um pouco mais de acerto do trabalho de Eduardo Barroca, o Avaí pode ficar muito forte. O Jec carrega a tradição, o coração e a força de expressão de uma torcida apaixonada. Mas o time tem suas limitações, que ficaram nítidas nos jogos da primeira fase. A esperança do Joinville está nos pés do talentoso Guilherme Cachoeira.
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Marcílio Dias x Brusque
Marcílio Dias e Brusque fazem a eliminatória mais aberta desta fase. O Brusque bateu forte no Marinheiro nesta última rodada. Os 4 x 1 impostos dão confiança para um time que vem chegando em todas as decisões nos últimos anos. A tendência é o Brusque se fortalecer. O Marcílio faz uma grande competição e vai ter que focar novamente, esquecendo a goleada e deixando também a Copa do Brasil, que já passou, pra trás, concentrando a força em fazer história para chegar às semifinais. Pode dar qualquer um dos dois. Em campo há muito equilíbrio.
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Figueirense x Barra
Entre Figueirense e Barra também há equilíbrio. O Barra tem valores individuais que chamam atenção, como o meia Roldan e o atacante Marcelinho. Além disso, é um time muito organizado. O Figueirense se tornou competitivo durante a primeira fase, quando o técnico João Burse definiu que o time iria marcar forte e usar a velocidade e o espaço como armas. Chega muito mais confiante pela campanha realizada. O fator campo – o Figueira decide no Orlando Scarpelli – dá leve favoritismo ao time de Florianópolis. Não dá pra desprezar também a força da tradição, os 18 títulos, e a expressão da massa alvinegra.
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