Para o Avaí, não basta fazer gols. É preciso também não tomar gols. Esse é o desafio do Leão diante do Brusque na noite deste sábado, na Ressacada. Se o time do Vale fizer um gol, a montanha fica gigantesca para o Avaí. A equipe de Eduardo Barroca tem que buscar a atuação perfeita, com margem de erro quase zero.
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E analisando os números do Leão no campeonato é possível perceber como a missão vai exigir um grau máximo de concentração e atuação/desempenho. Sim, o Avaí faz gols, tem um ataque poderoso, com 25 marcados em 14 jogos, uma média de 1,78 por jogo. Mas a defesa tomou 20 gols nas mesmas 14 partidas, o que dá 1,42 gols sofridos de média em cada jogo.
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O Avaí não tem escolha. Precisa ir pra cima, dominar a bola, ser agressivo na marcação, empurrar o Brusque pra trás e pressionar o tempo todo. Isso vai gerar um risco maior, uma exposição maior. Por isso que a margem de erro é quase zero. Qualquer erro pode abrir espaço pro Brusque marcar.
Brusque pode escolher a estratégia

Com dois gols de vantagem, o Brusque tem o conforto de fazer a estratégia que desejar. Pode jogar no seu campo, marcando forte e explorando o espaço e a velocidade de seus pontas.
Ou pode escolher fazer uma marcação agressiva na saída de bola do Avaí, tentando provocar o erro e estar mais próximo do gol adversário. Ou ainda pode escolher ter a bola, dividir a posse com o Avaí, fazendo o tempo passar e esperando o melhor momento para agredir.
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E o técnico Luizinho Lopes tem jogadores pra isso. O jogo da Arena mostrou. Segurou Jhemerson para o momento certo, no segundo tempo. Colocou um meio de campo mais marcador e intenso no início.
Olávio é um centroavante mais fixo, que prende os zagueiros. Guilherme Queiroz dá mais movimentação. Para Luizinho é tudo uma questão de escolha. Para Barroca não há muito o que escolher – é ir pra cima. Vai ser um jogaço!