O Camboriú foi melhor que o Figueirense. Nos dois jogos das semifinais. O pequeno derrubou o gigante e fez isso mostrando bom futebol coletivo e individual. Mais qualidade e menos erros. Não houve dúvida sobre o time que foi melhor no confronto.
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O jogo no Estádio das Nações teve equilíbrio até o primeiro gol, no início do segundo tempo. A partir daí, com a vantagem no placar, o Camboriú dominou. O segundo gol foi questão de tempo.
O Figueirense cometeu erros que foram decisivos para a derrota. O goleiro Rodolfo Castro, que havia falhado no gol sofrido no Orlando Scarpelli, ficou plantado no gol, esperando, numa bola que era dele, na pequena área. Rodolfo não saiu e Wesley teve conforto para cabecear uma bola que veio alta e lenta.
No segundo gol, o lance veio de uma cobrança de lateral, e o zagueiro Luis Fernando vacilou e acabou arrumando a bola para o atacante Mateus Lagoa, que vinha de frente para marcar.
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O time até teve o seu momento no primeiro tempo. Nas combinações entre Léo Artur e Oberdan teve os melhores lances. Mas não teve capacidade de definição, algo que já era um problema durante o campeonato.
Já o Camboriú tomou a iniciativa nos dois tempos. E é uma equipe que mostrou muita consistência durante todo o campeonato. O trabalho do técnico Luan Carlos é primoroso.
O Camboriú é a zebra na decisão, e isso se mantém se o rival for o Brusque. Mas se o adversário for o Concórdia, o Camboriú passa a ser favorito por aquilo que mostrou e realizou em todo o Estadual.