O Brusque chega à decisão do Catarinense 2024 sem jogar nenhuma partida em casa. Isso é muito significativo. Para o Quadricolor “jogar fora” não foi somente uma expressão. Foi a caminhada inteira. Jogava fora na casa dos adversários e jogava fora mesmo quando tinha o mando de campo. E isso mostra ainda mais mérito da conquista da vaga na final. O time de Luizinho Lopes teve que se adaptar à situação completamente adversa. E a gramados diferentes o tempo inteiro e a jogar praticamente sem a sua torcida.

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Já o Criciúma se fortalece na sua casa quase sempre cheia. O Heriberto Hulse lotado desde o ano passado reforçou o Tigre na campanha do título estadual de 2023 e na conquista da vaga na elite nacional. E mais uma vez fez a diferença. A chegada à decisão tem muito a ver com a presença do torcedor carvoeiro. Jogando em casa, o Criciúma só perdeu uma vez. Pra quem mesmo? Para o Brusque.

Ataque contra defesa

O Criciúma tem uma defesa sólida, mas chegou à decisão pelo ataque, que é o segundo mais positivo do campeonato, com 23 gols marcados. O Criciúma domina seus adversários envolvendo, pela posse de bola e com ocupação do campo de ataque. Quando está na defesa, também pode ser perigoso, mas o melhor do Tigre é quando está pressionando seu oponente. Na semifinal foi muito melhor nos primeiros tempos de cada partida contra o Barra, quando teve a bola e esteve sempre no ataque.

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O Brusque tem a melhor defesa do campeonato. O ataque não funcionou no início da competição. Foi desencantar na última rodada contra o Marcílio Dias e nas semifinais diante do Avaí. Dos 18 gols marcados em toda a competição, oito foram feitos nestas três partidas. Mas na defesa, com apenas 11 gols sofridos em 15 jogos, o time de Luizinho Lopes se comprova muito competitivo. E tem jogadores de velocidade para levar muito perigo nos contra-ataques. Vai ser uma decisão de dois times bem diferentes. O Criciúma é favorito, mas o Brusque é perigoso.