A proposta de jogo do Brusque estava muito clara e foi bem executada, mais uma vez, na Ressacada. Marcação forte, bom posicionamento defensivo e saídas rápidas com pelo menos quatro ou cinco jogadores chegando em velocidade e de frente na área do Avaí.

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Já o Avaí passou boa parte do jogo dependendo dos seus laterais/alas. Não tinha jogo por dentro por dois motivos. Primeiro porque o meio de campo do Avaí estava muito mexido e jogava lento e burocrático. E depois porque a marcação do Brusque era forte, parando qualquer jogada até mesmo com seguidas faltas. Assim, se não saia jogo com os alas, o Avaí estava amarrado. Acabou ocorrendo.

Nem mesmo as entradas do Wesley e Rildo deram ao Avaí um jogo mais criativo e uma produção melhor. O time seguiu sem movimentação e esbarrando nos passes errados e no bloqueio do Brusque. Como disse o técnico Augusto Inácio "lento, devagar, devagarinho".

O gol do Brusque poderia ter saído antes em contra-ataques perigosos. Aos 21 da segunda etapa, Frigeri salvou o chute de Edilson de frente pra ele. Logo depois, Edu perdeu a chance de cabeça. O Avaí não criava nada e não levava perigo ao gol de Zé Carlos.

Todos os méritos para o Brusque, que teve uma proposta clara de jogo, executou bem dentro de campo e mais uma vez levou o resultado dentro da Ressacada.

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Arbitragem ruim

Cinésio Mendes Júnior fez uma arbitragem irritante na Ressacada. Deixou o Brusque truncar a partida com seguidas faltas, não utilizando o cartão amarelo para impedir este tipo de expediente. Errou muito também nos critérios de marcação de faltas. O zagueiro Zé Marcos, do Avaí, deveria ter sido expulso numa entrada duríssima em cima de Edilson, já na reta final da partida. Foi uma arbitragem ruim na Ressacada.