O volante Casemiro foi o entrevistado junto com o técnico Tite na véspera da estreia da Seleção na Copa América. Um dos líderes de grupo, ele reafirmou a condição de favoritismo do time mesmo sem contar com o craque da camisa 10, Neymar. É real porque há qualidade na equipe e boa condução, porque joga em casa, e porque não há nenhum grande adversário que venha jogando muito bem. Talvez a Seleção mais bem trabalhada e com uma sequência seja o Uruguai, que fez rodar na Copa de 2018 um time com jovens e com dois atacantes fantásticos e experientes, como Cavani e Suarez.

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A Argentina também é candidata por um simples favor – tem Messi. O Brasil não pode fugir do rótulo de favorito, mas tem que fazer valer este crédito em campo. No futebol atual, a camisa pesa menos, e as lições aprendidas nas últimas Copas – América e do Mundo – precisam ser assimiladas. A Copa América começa nesta sexta. O Brasil vai com experiência na defesa e com juventude no ataque. A cobrança vai ser forte, mesmo que o torcedor não dê muita bola pra uma Copa América. A Seleção precisa responder em campo e, no mínimo, tem obrigação de estar nas finais.