O Brasil esteve com a vaga nas mãos. Faltavam dois minutos para acabar a prorrogação e a disputa. E o time brasileiro tomou um gol de contra-ataque, abrindo a disputa da passagem para a semifinal da Copa do Mundo. Inadmissível!

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Aliás, experiência e qualidade foram as principais armas croatas durante todo o jogo. Os “velhinhos” ditaram o ritmo da partida. O Brasil caiu na armadilha. Em nenhum momento apresentou uma alternativa para mudar o cenário. Um troca tática, preenchendo mais o meio, ou algo que pudesse incomodar o conforto dos adversários, que queriam esfriar o jogo e levar para os pênaltis – como realmente levaram.

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O goleiro Levakovic também foi uma das armas. Foi o herói da classificação. O melhor em campo, aparecendo sempre para salvar a Croácia e depois para brilhar nas penalidades mais uma vez, defendendo a cobrança de Rodrygo, no primeiro pênalti e jogando toda a pressão para o Brasil.

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Faltou repertório à Seleção Brasileira. Não que não tenha, mas não colocou em campo. Do meio pra frente, quase todos ficaram muito abaixo. Passando por Paquetá, os dois pontas, Raphinha e Vini Jr., e também Richarlison. Até Neymar não fez uma grande partida, mesmo que tenha feita a bela jogada do gol brasileiro.


Mais uma vez o Brasil para nas quartas em uma Copa. Tinha mais time, teve mais chances e teve a vaga nas mãos. Não soube levar. A Croácia entendeu suas limitações, trouxe a batalha pro território que era mais confortável pra ela, “cozinhou” o Brasil o jogo inteiro, usou toda sua experiência e está nas semifinais.

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