A notícia que surpreendeu e agitou a semana foi o anúncio da contratação do atacante Júnior Dutra pelo Figueirense. Identificado no Avaí, com duas passagens recentes, Júnior Dutra estava no Londrina, e com a mudança de treinador por lá, a decisão da diretoria paranaense foi dispensá-lo junto com outros cinco jogadores.
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A primeira tentativa de Júnior Dutra foi então voltar para o Avaí. Houve um contato, através de intermediários, com o Leão. O Avaí ainda tem dívida com o atacante da sua última passagem na Ressacada. A ideia de Dutra era fazer uma negociação/composição do valor devido pelo clube, diluindo em um novo contrato. Não houve resposta, mas pelo que apurei nos bastidores, não houve mesmo interesse do Departamento de Futebol e da Comissão Técnica do Avaí.
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Foi aí que entrou o Figueirense, com uma proposta de contrato curto e possibilidade real de jogar. O acerto com o Figueirense foi rápido e com valores dentro da realidade atual do alvinegro – que está com salários atrasados, mas precisava reforçar para repor a perda do centroavante Bruno General.
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Valor da dívida discutido na Justiça

Junior Dutra e o Avaí divergem do valor da dívida que o clube tem com o atacante desde a última passagem dele na Ressacada, em 2021. O atleta, que tem sua carreira gerenciada pela sua mãe, entende que o valor está um pouco acima dos R$ 400 mil reais. O Avaí reconhece a dívida, mas num valor bem mais baixo, em torno de R$ 100 mil. A discussão faz parte do pacote de divergências que a Justiça está analisando dentro do processo de Recuperação Judicial do Avaí.