O Avaí batalhou pela vitória até o final. Venceu quase no último lance, com gol do Getúlio aos 45 minutos do segundo tempo. Esse foi, mais uma vez, o grande mérito. Era muito importante vencer. O empate seria um desastre. A vitória faz o time dar passos adiante e não seguir patinando na tabela de classificação.
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Mas o jogo foi muito mais complicado do que poderia e deveria ser. Com o domínio da partida e muito mais posse de bola, o Avaí cometeu muito erros ofensivos, como tem sido desde o início do ano.
O primeiro tempo foi muito embolado pelo lado esquerdo. Copete estava sozinho e isolado do lado direito. Um erro deixar o seu jogador mais perigoso do ataque sozinho e isolado em um lado do campo, distante do time. Copete precisava minimamente de uma companhia. Na primeira etapa foi somente um lance de perigo. Uma cabeçada de Copete, numa cobrança de escanteio, que Rafael defendeu.
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O segundo tempo estava ainda mais travado. E o Avaí mais amarrado. As entradas de Valdivia, Serrato, Getúlio e Renato deram mais vida ao ataque. Mesmo que Claudinei tenha optado na primeira leva de mudanças por fazer mexidas mais burocráticas, com volante no lugar de volante (Serrato por Wesley) e meia no lugar de meia – Valdívia no lugar de Vinícius Leite, que poderia ter ficado em campo junto com o camisa 10.
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Os lances de perigo começaram a aparecer mais. Os 15 minutos finais foram mais abertos. Mesmo assim, o primeiro gol, que parecia encaminhar a vitória, pouco resolveu, porque Gledson aceitou um chute fraco de fora da área e o Confiança ainda empatou. A bola era muito defensável.
Mas o gol de Getúlio, aos 45, fez mais justiça ao time que mais procurou o resultado. O Avaí mereceu vencer. A vitória foi muito importante.
O que está claro é que do meio pra frente o Avaí pode mais. É só querer e trabalhar pra isso.