Eram dois times grandes do futebol do estado, Mas o que se viu em campo foi uma diferença enorme entre Avaí e Joinville. O Leão foi muito superior no primeiro tempo. Comandado pelos meias André Moritz e Luan Pereira e com as jogadas de Caio Paulista. Foram dois gols, mas poderiam ter sido três ou quatro. O time, mesmo sem o entrosamento ideal, mostrava qualidade de jogo, com passes e movimentação para envolver a zaga tricolor. Foi um Avaí agressivo e contundente.

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O segundo tempo foi diferente. O JEC veio com dois centroavantes, Hugo Almeida e Rafael Grampola. O técnico Geninho respondeu recuando Ricardo e formando a linha de três zagueiros, com Betão e Marquinhos Silva. O resultado prático foi um recuo de Moritz e Luanzinho para a posição de volantes. Eles desapareceram do jogo. Os volantes do Joinville tiveram liberdade e o time de Zé Teodoro passou a jogar, criando chances e fazendo o goleiro Gledson trabalhar. Mas era em um contra-ataque e o Avaí poderia matar o jogo. Foi o que aconteceu. Luanzinho colocou Getúlio na cara do gol pra definir o jogo. O Avaí segue sua sólida caminhada. Vai criando opções, ganhando jogos e subindo a tabela para chegar mais forte ainda nas semifinais.

A rodada confirmou algumas tendências

O grupo de cima, cada vez mais forte, com os três primeiros de sempre. Avaí, Figueirense e Chapecoense venceram e mais uma vez e firmaram sua condição. São os maiores favoritos das vagas das semifinais e estarão lá. O Marcílio Dias está forte, tenho ressaltado isso. O empate em Criciúma é mais um ótimo resultado, mas combinado com a vitória do Brusque expõe uma condição que estava mais tranquila. O Marinheiro tem um jogo a menos, mas está na mira do Brusque em uma rodada, com 18 pontos contra 16. É natural que exista um foco na vaga do Marcílio, que é surpresa do campeonato. No outro lado da tabela, os três piores, Tubarão, Metrô e Hercílio Luz perderam e brigam contra o rebaixamento.