Faltou agressividade e ambição para buscar a vaga na Copa do Brasil. O Avaí teve mais posse de bola e só. Foi extremamente frágil e burocrático. Até lento. A posse de bola gerou sete finalizações e somente duas defesas do goleiro Santos, do Athletico-PR.

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As duas finalizações de perigo do Avaí foram uma cobrança de falta Lourenço, aos seis minutos de jogo, que o goleiro defendeu e ainda bateu na trave, e um chute de Jonathan aos 14 do segundo tempo, logo após entrar em campo.

Para o time paranaense o jogo ficou confortável. Fez o gol com 32 segundos de partida, numa desatenção total de marcação do Avaí, e depois foi administrando ações, fechando a área e a frente dela.

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Para um time que foi preservado em duas rodadas da Série B, faltou muita intensidade ao Avaí. A prioridade dada à Copa do Brasil não apareceu em campo.

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Claudinei Oliveira também foi lento nas mexidas. Não há mais justificativa que possa ser aceita para que Getúlio seja o escolhido para o comando do ataque. Jonathan fez em 10 segundos em campo o que Getúlio não havia conseguido em 60 minutos: acertar o gol. Claudinei poderia antes ter arriscado mais em mexidas como João Lucas na esquerda, junto com Vinicius Leite e não no lugar dele.

Agora acabou a “loteria” das grandes premiações da Copa do Brasil. O Avaí tem que colocar todas as energias na Série B, sem preservar mais nada, pois já perdeu cinco pontos em seis nas primeiras rodadas. Agora tem 36 partidas pra buscar uma vaga na Série A – é essa cobrança que vai ter.