O técnico Geninho repetiu o time, mas promoveu um ajuste importante para que o Avaí fosse ainda mais forte e pudesse derrotar um adversário tão complicado como o Operário-PR, na Ressacada.

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A principal correção foi a inversão de lado entre Valdivia, que foi pra esquerda, e Rômulo, que ficou no lado direito. Isso deu mais equilíbrio tático ao time, que na última sexta-feira estava um pouco torto, deixando muitos espaços para o lateral esquerdo da equipe contrária.

Outro ajuste foi de posicionamento no 4 1 4 1 desenhado em campo. A equipe esteve bem compacta nesse sistema, com Ralf dando uma estabilidade entre as linhas – jogador já acostumado com o esquema, muito utilizado na época que ele jogava no Corinthians.

O primeiro tempo do Avaí foi bom. O time teve dois corredores largos dos dois lados pra utilizar, favorecido pelo sistema de três zagueiros do Operário, que não funcionou. O time fez dois gols e poderia ter feito mais se tivesse um pouco mais de capricho nos passes na frente.

O segundo tempo foi diferente. O Operário desmanchou a formação com três zagueiros e se mandou ao ataque. O Avaí passou a defender o placar parcial de dois a zero. Fez bem. O time não levou muitos sustos. Faltou, mais uma vez, certar os passes na frente. A transição para os contra-ataques não funcionou. O Leão chegou pouco na segunda etapa. O jogo ficou mais amarrado.

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A vitória foi muito importante e contra um grande rival da competição. O Operário é um time qualificado. O Avaí deu mais um passinho de evolução, mas pode dar ainda mais passos.