Em todos os acessos do Avaí, o jogo decisivo não era contra o adversário direto. Em 2008, contra o Brasiliense; em 2014, contra o Vasco; e em 2016, contra o Londrina, era o Avaí que jogava pela vaga na Série A. O adversário de campo, não. Desta vez é disputa direta. O Avaí joga em casa contra um adversário que pode tirar dele a vaga. Este é o cenário para Avaí x Ponte Preta, no próximo sábado. É bom que seja assim, mas também é ruim. É bom porque a disputa é ali no campo e sem depender de nenhum outro resultado. Empatando ou vencendo o Avaí estará na Série A. É ruim, pois o adversário vem vivo e querendo a disputa e a vaga.
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A Ponte está na sua arrancada de oito jogos e sete vitórias. É jogo duro. Bem diferente dos jogos recentes contra Oeste, Londrina e Fortaleza. Mas o Avaí tem seus trunfos para esta partida, inclusive o fato que o oponente precisa atacar, o que pode deixar o Leão dentro da sua melhor característica. A semana vai ser bastante longa pra toda essa preparação e toda essa conversa.
Aranha ou Rubinho?
Kozlinski está fora da partida decisiva. O Avaí vai ter que “achar” um goleiro para o jogo final e decisivo. Aranha já está treinando, mas ainda fora das condições físicas ideais para um grande jogo. Rubinho vem sendo relacionado. Estava no banco em Maceió. Só que Rubinho jogou muito pouco neste ano. Geninho, que foi goleiro, vai ter que decidir entre um e outro. A experiência de Aranha, ou a melhor condição física de Rubinho – por mais que isso seja uma grande contradição para um goleiro que nunca entrou em forma na temporada. Apostaria na experiência de Aranha e trataria de acelerar a preparação dele. Há tempo pra isso.
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