Para seguir adiante na Copa do Brasil o Avaí vai ter que mostrar mais do que vem apresentando nos jogos da temporada até aqui. É um time irregular, que erra muitos passes, tem bom volume de jogo e de finalizações, mas que não define as jogadas e o resultado.

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O ponto marcante deste time é que está mais agressivo em campo. Já escrevi sobre isso. Ao mesmo tempo não tem passado ainda solidez e confiança.

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Para o jogo contra o Cascavel, o time deve ter uma nova tentativa de ataque, com Lourenço, Júnior Dutra e Vinicius Leite. Mas o problema não está só no ataque.

As escolhas de Claudinei Oliveira

No desenho tático, o Avaí tem jogado num 4 1 4 1. Bruno Silva tem sido o volante entre as duas linhas de quatro e Junior Dutra o atacante isolado, na frente – o segundo um.

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Acredito que não seja o melhor sistema para o Avaí, de acordo com os jogadores que tem. Seria mais adequado usar o 4 2 3 1 ou o 4 4 2.

No sistema atual, Claudinei usa Serrato, Wesley, Lourenço e Giovanni como meias, o que ele tem chamado de médios, que são os que jogam por dentro na segunda linha de quatro jogadores. Cada um deles tem uma característica diferente, mas nenhum é finalizador. 

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Tem usado o sistema para ganhar agressividade por dentro, avançando os meias na marcação. Ganhou volume de jogo, mas não tem sido efetivo no ataque, pelo simples fato que não tem presença efetiva e de qualidade na área e na frente da área adversária. Não tem finalizadores pela faixa central do campo.

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