O que vejo em campo quando o Avaí joga é um time que compete muito pouco. É uma premissa para qualquer equipe em qualquer campeonato. Entrar para a disputa para competir muito. O competir muito é querer, o tempo inteiro, ganhar do seu oponente.
Continua depois da publicidade
Vale para as ações individuais, as disputas atleta x atleta em campo, como o lateral que tem que marcar o ponta da outra equipe ou os zagueiros contra o centroavante. E vale também para o conjunto do time durante os 90 minutos. As vezes é mais importante do que as escolhas de escalação do técnico e mais importante do que qualquer fator emocional e motivacional da equipe. É em função dessa falta de um caráter competitivo em campo que todos veem um Avaí frágil nas partidas.
Joga por jogar, sem competir. E não estou analisando que os atletas fazem isso de propósito, de caso pensado, mas é o que ocorre. Isso me ocorreu mais claramente assistindo o que foi a disputa de segunda-feira (5), entre Grêmio e Chapecoense. A equipe do Oeste do Estado competiu demais durante o jogo. E foi só competindo que conseguiu arrancar um pontinho dentro da Arena. E neste nível de disputa está na zona de rebaixamento também. O Avaí precisa, no mínimo, antes até de refletir sobre escalações, esquemas e estratégias, elevar seu nível de competição dentro da Série A. Por enquanto, o que se vê é que nem os adversários estão precisando fazer muita força pra vencer os jogos contra o Leão.
Leia também
Paixão Azurra: o time que não balança a rede
Em comum acordo, Brizuela rescinde contrato com o Avaí
Continua depois da publicidade