O jogo é dificílimo para o Avaí. Encarrar o Atlético-MG, campeão Brasileiro e da Copa do Brasil 2021, em Minas, é daquelas missões impossíveis para equipes do porte do Leão numa Série A. Escrevo isso para tirar um pouco do peso da ausência de Bruno Silva e da escolha de Eduardo Barroca para o time titular de domingo.
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Seja com Galdezani ou Jean Cléber, a equipe vai depender muito de um jogo coeso, compacto e coletivo para voltar com um ou três pontos de Belo Horizonte. O que o time pode ganhar com a presença de um dos dois e a ausência de Bruno Silva é equilíbrio no setor de meio de campo.
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Sim, é verdade! Bruno Silva, em determinados momentos, desequilibra o jogo coletivo do Avaí com seus rompantes de marcação agressiva pelo lado direito. Assim apareceram os espaços nas costas dele contra o Corinthians e contra o Athletico-PR.

Bruno Silva é inegavelmente uma liderança técnica e um líder por personalidade também. O time confia nele. Nos momentos mais complicados a bola vai pra ele. Isso não é pouca coisa. Esse é o lado positivo da análise do jogo dele e o negativo para a equipe com sua ausência na próxima partida.
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Mas com Galdezani – que acredito seja o mais indicado para ocupar a posição – ou Jean Cléber – que foi o escolhido no treino desta quarta-feira -, o Avaí vai ganhar em posicionamento e organização, em preenchimento de espaços e compactação. Vai ganhar em responsabilidade coletiva.