Fora de casa contra um dos times da briga pelo acesso. Era o Avaí contra o Vila Nova, em Goiás. Qualquer ponto somado seria importante. O Avaí empatou e segue somando pontos no seu campeonato de recuperação. Na realidade, no jogo contra de Goiânia, o Avaí fez um ótimo primeiro tempo e um segundo tempo muito ruim. Esteve perto de vencer, mas correu riscos demais de tomar uma virada.

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Um movimento do jogo foi incompreensível: a saída de Felipinho no intervalo para a entrada de Júlio César. A opção de intervalo do técnico Eduardo Barroca foi um grande equívoco. Felipinho jogou bem o primeiro tempo, ajudando na pressão na saída de bola no ataque, levando perigo à defesa do Vila, e participando ativamente do jogo. Júlio César não ajudou em nada, nem na recomposição defensiva, nem na construção de ataque.

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Mas é claro que não foi só isso. A postura do primeiro tempo, em que o Avaí, além de pressionar a saída do Vila Nova, de produzir boas jogadas no ataque, ainda soube dar tempo ao jogo, segurando a bola quando precisava segurar, sem acelerar, e sendo rápido e objetivo quando necessário. 

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O Avaí perdeu força de marcação no meio de campo na segunda etapa e as mexidas não mudaram este panorama. O time também sofreu bastante pela esquerda da defesa. Cortez joga muito com a bola no pé, mas sofre na marcação. O Vila Nova jogou o segundo tempo inteiro por ali. 

Igor Bohn foi o melhor do Avaí no jogo. Não fosse por ele, o Leão teria tomado a virada. Fez grandes defesas – a da foto deste post, aos 39 do segundo tempo – e garantiu pelo menos o pontinho.