A vitória da Chapecoense na Ressacada foi muito merecida. O time do técnico Felipe Conceição apostou em uma marcação forte de meio de campo e saídas rápidas para o ataque, explorando os espaços que apareciam. Depois de um primeiro tempo bastante sofrido, teve uma segunda etapa com sobras sobre um Avaí que se perdeu a partir do gol feito por Perotti aos oito minutos.

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O mérito da Chapecoense foi o demérito do Avaí. A Chape abdicou da bola durante boa parte do jogo, mas foi dona dos espaços. Sempre organizada e sabendo dos seus problemas e de forma como iria jogar. Até mesmo amarrando o andamento da partida com inúmeras quedas no gramado e atendimentos médicos – o árbitro foi conivente e a Chape aproveitou.

Já o Avaí fez um primeiro tempo até bom, com boa posse de bola e tomando iniciativa. Mas faltou pontaria e criatividade. Foi um bom apenas burocrático. Já o segundo tempo foi um desastre. O time se desarrumou totalmente. Terminou a partida sem meio de campo, sem criação e muitos atacantes na frente sem que a bola chegasse. Tomou bola na trave, e Douglas e Alemão tiveram que salvar porque na realidade a Chape que teve as melhores oportunidades de marcar.

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O jogo colocou frente a frente dois times que não tiveram uma preparação adequada para o início da temporada. A diferença é que a Chapecoense entendeu as dificuldades e está jogando dentro das limitações, na organização tática e na estratégia. O Avaí não achou um jeito de ultrapassar as dificuldades impostas pela preparação curta e deficiente.

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