O Avaí, como em Sergipe, há duas rodadas, não fez uma boa partida nesta sexta no Paraná e acabou derrotado pelo Operário. Os erros foram de escalação, posicionamento e organização da equipe. Além disso, algumas atuações individuais foram muito abaixo.
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O primeiro tempo do Avaí foi muito ruim. O time, sem Edilson, ficou também sem saída de bola. O posicionamento do meio de campo não ajudava. Jean Cléber estava muito adiantado e Bruno Silva marcado. Não havia saída nem por dentro, nem por fora. O Avaí era chutão e pouca bola trabalhada. E marcava mal. O Operário teve, pelo menos, duas chances de marcar. Ter saído com 0 x 0 no placar no intervalo foi excelente.
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Mas mesmo jogando mal, o Avaí teve o seu momento. O gol com um minuto no segundo tempo abriu o caminho para o time fazer uma vitória. O gol de Copete foi numa jogada muito bem construída com Getúlio como destaque. Depois disso, o Leão teve duas chances de definir a vitória. Claras. Uma com Copete e outra com Serrato. Perdeu as duas. E foi só isso.
O time baixou a intensidade e passou a dar muita liberdade para o início da construção do Operário. E foi tomando cada vez mais pressão. Jadson andava em campo. Getúlio já não conseguia incomodar a saída de bola adversária. Ricardo Catalá mexeu bem, abrindo o campo e explorando as costas de João Lucas, que fez uma partida horrível. Por ali saíram os dois gols. Um deles com erro de João Lucas, que acabou dando um presente para o ataque paranaense, deixando a defesa vendida.
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O Avaí perdeu a oportunidade de vencer, no momento que teve o jogo pra definir. E perdeu a oportunidade na tabela. Era uma rodada para abrir vantagem sobre os concorrentes. Com a derrota, acabou ocorrendo o contrário, já que os adversários pontuaram.
Claudinei força a barra com Jadson no time
O sempre coerente Claudinei Oliveira, está sendo incoerente com o próprio trabalho ao tentar achar um lugar para Jadson no time. Não era momento pra isso faltando apenas sete, seis rodadas para o fim do campeonato. O time veio até aqui bem e rodado, competitivo e com boa intensidade.
A contribuição de Jadson até aqui não justifica forçar a barra com ele titular. Jadson pode contribuir com o transcorrer das partidas, com 20, 30 minutos em campo. Para um treinador que bancou Gledson contra todas as pressões, Claudinei está achando espaço muito fácil para Jadson num time que vinha certinho na competição.