A renovação de Valdívia no Avaí, efetivada nesta segunda-feira, gerou uma expectativa enorme e até um debate entre os avaianos.

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Acredito que a discussão tem alguns pontos fundamentais. O primeiro ponto é nítido: Valdívia é mais qualificado que os meias e atacantes atuais do Avaí. O segundo ponto, na verdade é um contraponto: ele não foi tão decisivo na temporada passada. Se esperava mais dele. O terceiro ponto é a questão financeira. Não tenho os valores, nem mesmo revelaria, mas é certo que é um jogador mais caro e que o Avaí está fazendo um esforço financeiro para mantê-lo.

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Na avaliação que faço, vale a pena. É um esforço válido. Valdívia não é craque, mas é talentoso. Tem condições de desequilibrar jogos no catarinense e na Série B.

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A questão é que ele precisa se responsabilizar mais pelo jogo. Pedir a bola. É aquilo que Marquinhos falou pra Giovanni no vídeo que vazou na sexta-feira. Tem que ser a referência. E arriscar jogadas, passes verticais e chutes. E se der errado, jamais abaixar a cabeça e desistir – esse comportamento foi muito presente na Série B do ano passado. Na última temporada, Valdívia sentia a cobrança e a pressão e se desligava dos jogos quando errava.

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O jogo do Avaí tem que passar por ele. E Valdívia tem que assumir de vez, ou não vai mais retomar a carreira como destaque. Sempre foi um jovem promissor. Hoje em dia, com 26 pra 27 anos, não dá mais pra tratar como jovem.