O jogo não foi nada bom. Ao contrário da primeira semifinal, na Ressacada, desta vez faltou bola no chão e sobrou vontade. O Avaí foi a Brusque para levar a vaga na imposição. Foi melhor e levou. Martelou até fazer o seu gol e encontrou um Brusque que não soube reagir a esta imposição.
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O Avaí venceu, fez a pressão que tinha que fazer, mas jogou de forma errada. O primeiro tempo consagrou os dois zagueiros do Brusque. Everton Alemão e Ianson tiravam de cabeça todos os cruzamentos feitos do bico de área. E eles foram muitos. O Avaí não trabalhava tocando e nem conseguia chegar à linha de fundo. Ficava cruzando de longe e pegava os zagueiros de frente. Em nenhum momento ameaçou.
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No segundo tempo a pressão continuou. E algumas jogadas de linha de fundo saíram. Era o melhor caminho. Mas foi mesmo no abafa que o lateral Edilson resolveu a parada. Numa sobra de escanteio, um chute colocado que acabou desviando para azar do Brusque e sorte do Avaí.
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Aliás, ofensivamente o Brusque não fez nada para levar essa vaga. Nem mesmo os contra-ataques que sempre faz com eficiência o time de Jerson Testoni conseguiu realizar. O time estava tenso e ficou ainda mais depois de tomar o gol no segundo tempo. Gledson não fez nenhuma defesa importante.
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O Avaí mereceu a vaga. Nos dois confrontos, na Ressacada e no Augusto Bauer, o Brusque chegou somente uma vez. O Avaí foi melhor que o seu adversário durante três dos quatro tempos das duas semifinais e é o segundo finalista do Estadual com totais méritos e condições de encarar a Chapecoense.