Se Marquinhos não fosse muito bem conhecido, o vídeo até espantaria alguém. O que se vê nas imagens vazadas do vestiário do Avaí, na “preleção” é puro Marquinhos. É o M10 visceral que o torcedor do Avaí se acostumou a ver em campo.

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A “chamada” no grupo de atletas é recheada de palavrões e tem conceitos bem questionáveis como “futebol não tem negócio de fair play”.

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Discordo da abordagem, da forma e do conteúdo.

Acontece que já vimos isso em outros momentos da carreira de Marquinhos. Surpreende um número de ZERO pessoas.

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Por outro lado, a cobrança era necessária. Apesar do resultado, o time está distante do que pode produzir. É o jeito de Marquinhos cobrar, que não é nada limpinho, nem bonito, mas a forma que ele tem de “dar uma chamada”.

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Não tem nada a ver com os discursos polidos dos documentários europeus e até alguns nacionais que estão à disposição aos montes em canais de streaming.

Só que futebol, além de ter fair play sim, se ganha, mais do que com vontade, pela coordenação do time em campo, pelos treinamentos que ajustam a equipe, pela qualidade dos jogadores. Se não tiver espírito competitivo também não se ganha nada.

Não vejo o Avaí devendo vontade. Aliás, contra o Joinville a vontade apareceu em forma de um futebol agressivo, apesar de cheio de erros. Vejo o Avaí ainda com escolhas erradas, em processo de organização, e com alguns atletas fora da forma ideal.

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